... vejo uma luz! Essa é a luz da salvação que me manterá vivo e protegido. Mas quando me dou conta, já estou no sentido contrário a ela, vontando para a escuridão, onde a lama aumentara junto dos vermes que ali existem.
Quando penso que estou saindo deste lugar imundo, algo me puxa de volta, como se não quisesse me ver fora dali. E quando volto, tudo está pior! As vezes sinto que a cada passo avante este algo me puxa dois de volta.
Procuro, assim, outra fonte de energia, que me traga graças e alimente meu coração de bondade, onde conseguirei forças suficientes para vencer esta batalha sangrenta e dolorosa. Fonte esta que me guiará até o último passo deste nosso caminho, repleto de aventuras e batalhas.
Passado muitos esforços sem encontrar essa fonte de renovação, desgasto-me até morte! Onde serei apenas mais um dentre esse milhares de vermes, se rastejando no chão em busta de lixo para se alimentar...
Ah muleque, é um poetero nato! hehe! Afloram versos dolorosamente sublimes nas coisas que escreve.
ResponderExcluirParabéns, continue assim!