Como um Prisioneiro

Sem horizontes para observar, sem caminhos para percorrer, sinto-me em um calabouço onde o portão somente abre para me regar de alimento nessa terrível escuridão, mais sujo do que o próprio rato que se rasteja! Torturo-me com o ruído das correntes que na parede batem e arrastam, transformando-se numa marca de dor e sofrimento.

Na fresta da parede, onde a luz penetra, construo a esperança de um dia poder sair dali, deixando de ser só mais seguidor das minhas vontades e passando a agir com razão e verdade, criando uma nova era de sentimentos onde a humanidade sairá da água e passará ao vinho.

Nesse novo mundo não haverá mais dificuldades nem “sentimentos complexos”, simplificando assim a vida em si e seu entendimento. Pessoas viverão melhor, se odiando ou se amando, felizes ou tristes, e não mais convivendo com os dois extremos de uma só vez.

O tempo de mentiras de hipocrisias já passou, estamos no momento da verdade e simplicidade! Ser simples é ser GRANDE e a verdade sempre prevalecerá.

É como dizem: “Maldito é o Homem que confia no Homem”. Eu vou mais além, dizendo que: “Maldito é àquele que nos rogou a praga do Livre Arbítrio”, pois o Homem é só um pobre empregado sofrendo as conseqüências de sua Gerência...