sexta-feira, 13 de maio de 2011

Como um camaleão

Eu posso ser seu namorado, seu esposo ou seu amante, também posso ser seu ator principal ou até o coadjuvante. Posso ser aquele que te faz feliz ou te faz triste, depende do contexto.

Posso ser aquele que faz você esquecer outros amores e nada impede que você também me esqueça. Posso curar-te de todos os teus ferimentos, mas não sou imune a eles. Posso, também, fazer você voar tão alto ao ponto de lhe faltar fôlego.

Sou um camaleão, que se adapta em qualquer ambiente. Adaptar não quer dizer adquirir, não tomo posse, apenas amo para ser amado. Posso me camuflar diante dos outros de forma que só você possa me enxergar. Isso não quer dizer que eu não possa me camuflar de você.

Posso ser tudo o que você sempre sonhou, mas tome cuidado pra não tornar um pesadelo. Posso te fazer a pessoa mais feliz do mundo, só não me cobre daquilo que desconheço, afinal, eu não tenho uma bola de cristal.

Sou o que sou e ninguém pode me mudar, a não ser eu mesmo. Quem dita as regras é meu estado de espírito, hoje pode estar em alta, amanhã em baixa, mas nunca deixarei de ser eu mesmo.

Posso ser tudo e posso não ser nada ao mesmo tempo. Tudo isso depende só de você! Se a intenção for amar, mesmo que seja só por um instante, eu sou tudo, mas se pensas o contrário, eu estarei camuflado de você, como um camaleão se protege na selva.

Posso amar-te, posso odiar-te, posso ser seu conselheiro e até seu companheiro. Tudo posso “naquele” que me fortalece, e essa fortaleza é você. Só não espere muito de mim, pois quem espera demais dos outros, na maioria das vezes, leva o tombo maior do que a própria perna...

Posso... Posso... Posso.... Tudo isso só faz os pistões trabalharem e os tanques se encherem de combustíveis, mas falta um pequeno detalhe: A chave! A chave é fundamental para entrarmos no carro e ligá-lo, assim como a uso para entrar em seu coração e dar partida na nossa felicidade, basta você me deixar entrar.

domingo, 1 de maio de 2011

Os dois lados da moeda

Muitas vezes nos confrontamos uns com os outros em disputa da razão (ou satisfação própria), que, no fim das contas, não chegará a um consenso e muito menos o contentamento de ambas as partes, provendo muitas discusões, brigas, desavenças... Por isso, devemos ter em mente que uma pessoa nunca pensa da mesma maneira que a outra, isto é, o que é bom pra alguns, pode ser ruim para outros, e vice-versa.

Ao colidirmos essas idéias criamos algo ruim dentro de nós mesmos, pois nos esquecemos do objetivo principal: O bem nosso estar. Por isso utilizamos a nossa ética em prol da moralidade! Cada um de nós temos um pouco a contribuir, sempre podemos ceder algo para receber outro algo em troca. Claro que nunca devemos tomar uma ação com essa intenção, e sim para ficarmos bem com nós mesmos. Já os benefícios que os acompanham são somente consequência.

No começo não é muito fácil, mas com o passar do tempo nos acostumamos até virar uma ação rotineira, onde não mais sentimos os efeitos colaterais, somente os benefícios que tais atitudes nos fazem. O difícil é começar. O resto? Bom... o resto é resto.

O quão bem essas atitudes mútuas nos fazem... Um relacionamento, seja amizade, namoro, casamento, etc,  pode mudar da água pro vinho em questão de pouco tempo, mas, um dos fatores mais importantes é a paciência. Você não terá benefícios instantaneamente às suas atitudes, e também não reclame se elas não vierem, pois o mais importante é o bem estar pessoal, sentir-se bem consigo mesmo e a consciência de dever cumprido.

Por isso, na minha opinião, devemos fazer nossa parte que os benefícios trazidos são consequência. Sempre respeitar a opinião dos outros de uma maneira construtiva para o benefício próprio e manter-se bem consigo mesmo.